Volatilidade e Ajustes Marcam a Sessão
Após um pregão de oscilações e ajustes, o mercado de café encerrou a sexta-feira (31) com valorização nos contratos futuros do arábica em Nova York, enquanto o robusta recuou em Londres.
A preocupação com a oferta global segue impulsionando os preços do arábica. Segundo o Barchart, a valorização do dólar, que atingiu a maior alta em uma semana, desencadeou liquidações nos contratos futuros do robusta.
Cotações do Café nos Contratos Futuros
Café Arábica em NY
Os contratos futuros do café arábica registraram alta significativa:
- Março/25: +445 pontos, cotado a 377,85 cents/lbp
- Maio/25: +320 pontos, negociado a 371,35 cents/lbp
- Julho/25: +275 pontos, fechando em 364,05 cents/lbp
- Setembro/25: +285 pontos, alcançando 354,55 cents/lbp
Café Robusta em Londres
Enquanto isso, o café robusta registrou perdas nos contratos futuros:
- Março/25: -US$ 16, cotado a US$ 5.718/tonelada
- Maio/25: -US$ 15, negociado a US$ 5.694/tonelada
- Julho/25: -US$ 7, fechando em US$ 5.618/tonelada
- Setembro/25: -US$ 1, alcançando US$ 5.523/tonelada
Produção de Café no Brasil
Segundo a Reuters, a safra brasileira deste ano pode não ser tão ruim quanto se projetava inicialmente. As chuvas abundantes melhoraram as condições das lavouras, amenizando as preocupações do mercado.
Apesar da recuperação, especialistas alertam que a produção de 2025 ainda deve ser menor que a de 2024 e ficar distante do recorde de quase 70 milhões de sacas colhido em 2020.
Mercado Interno: Café Segue em Alta
No Brasil, o mercado físico fechou em alta, com poucas variações nas principais praças acompanhadas pelo Notícias Agrícolas.
Café Arábica Tipo 6
- Campos Gerais/MG: +1,21%, cotado a R$ 2.510,00/saca
- Poços de Caldas/MG: +0,81%, negociado a R$ 2.480,00/saca
- Varginha/MG: +0,78%, fechando em R$ 2.600,00/saca
- Machado/MG: +0,39%, alcançando R$ 2.600,00/saca
Café Cereja Descascado
- Campos Gerais/MG: +1,18%, cotado a R$ 2.570,00/saca
- Varginha/MG e Poços de Caldas/MG: +0,77%, negociado a R$ 2.620,00/saca
Considerações Finais
O mercado de café segue atento às condições climáticas e à volatilidade do câmbio. O cenário global de oferta restrita mantém o viés altista para o arábica, enquanto o robusta sofre com a valorização do dólar. A produção brasileira de 2025 ainda gera incertezas, mas as previsões são mais otimistas do que anteriormente esperado.
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